quinta-feira, 15 de março de 2012

"Valsinha para Simone" na execução de Luis Fernando Veríssimo

Quando comecei a namorar o meu marido, o músico Edinho Espíndola, eu fazia aulas de violão duas vezes por semana. Um dos exercícios era dedilhar determinados acordes num ritmo de valsa. O Edinho gostava de contemplar o meu estudo... então ele começou a compor uma valsa com essa combinação de acordes. Quando enfim estava com a composição completa, batizou de “Valsinha para Simone”. Harmonia. Nessa época eu ainda não conhecia o Juan, o filme ainda não tinha entrado na minha vida.

A Valsinha cresceu, tomou forma, virou um tema incrível, quando assoviávamos juntos ela me emocionava demais, e ainda me emociona muito.  É sem dúvida uma bela Valsa!

Em 2006 começa todo o processo de SIMONE. Em 2012 a Valsinha cativou também o diretor do filme e foi executada por Luis Fernando Veríssimo em plena rua da praia! O Edinho é baterista e toca na banda Jazz6 de Veríssimo, por fazer parte deste grupo houve também uma aproximação entre as famílias. A banda gravou um CD em 2011 e foi num jantar na casa do Luis Fernando, na audição do CD, que ele confirmou de vez que iria participar do filme e tocaria a minha Valsinha. 
O Juan tem uma admiração especial pelo escritor. Quando soube da nossa proximidade logo teve a ideia de convidá-lo a fazer uma participação especial no filme. Para nossa felicidade O Veríssimo aceitou e então estava criada a sua cena, que na minha opinião é um momento de grande honra para a vida real e um momento mais que especial para o filme. Realmente é um sonho, O Veríssimo tocando o tema da minha Valsinha. Bom, eu me sinto tão feliz por isso... no dia em que gravaram a cena eu estava em outro lugar, mas a minha cabeça estava com eles, foi difícil me concentrar em outra coisa, eu me senti tão bem que poderia curar com a minha transcendência.  

Nas nuvens!!!!
Minha foto!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Janela onde sonhava

Cada vez que retorno à Pelotas, novas investigações faço em minha história. Tem coisas que só vejo aqui...um cavalo amarrado na frente de uma casa, um passarinho no varal, a beleza de um gato de rua. Mas acima de tudo que vi desta vez, eu voltei ao antigo quarto e à  minha antiga janela... a janela onde muito sonhei acordada...

foto: Daniel Telechi

A casa onde fui criada está sendo vendida, e de vez sairá da minha vida. Então quis captar a janela pra sempre na minha lembrança, porque nela estão guardados os meus sonhos...

Certamente, depois que o filme SIMONE entrou em minha vida, eu passei a ficar muito mais atenta à minha própria história e de cada coisa que fez parte dos 19 anos que vivi nessa cidade. E ao retornar para atual casa da minha mãe, sou brindada com um lindo gato que por segundos se confundia com a cor cinza, que hoje, especialmente pintou a cidade...


(minhas fotos)

Fecho de vez a janela.
Nela ficam tempos de muitos desejos, muitos pensamentos, muitas luas, muitas noites acordadas olhando para o céu, coração que batia forte. Sonhos...estou viva, meus sonhos estão se tornando re-a-li-da-de!


(minha foto,  minha janela)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Reflexão repentina

Na madrugada acordei repentinamente, com um aperto no peito, a sensação de fim e início, como o que se sente quando se gera algo e depois ele nasce... como um filho, um filme, um projeto.
Quando terminamos de gravar "Simone", dois ou três dias depois senti uma rápida tristeza. Bem parecido com aquele sentimento que tive depois de nascer minha filha. Mas claro que no dia seguinte a essa "tristeza" começam a cair as fichas e aí... só alegrias!

Respirei fundo, curti o sentimento sem julgar, dei vasão. Fui até a cozinha e tomei um copo de água gelada, dei uma olhada pela janela da sala, e voltei pra cama. Eram quinze pra cinco da manhã. Na cama pensei sobre o que havia sentido, observei que em 2011 passei por variadas situações de alto desempenho, sempre motivada pela crença de estar plantando boas sementes.

Um baita Ano Novo começou, um ano organizado e com ares de empreendedorismo!

 ZH/Segundo caderno, dia 31-12-2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

24 de dezembro!

É recesso de Natal, nada melhor que passar essa noite em família!
Minha família é muito especial, estamos reunidos na casa da mãe, na cidade de Pelotas, e desde ontem que minha mãe e eu estamos organizando a Ceia para confraternizar a data! Assamos, cozinhamos e fizemos os salgadinhos, os sanduichinhos, os enfiadinhos, e até canudinhos recheados de carne, só para relembrar os velhos tempos em que a tradição era fazer tudo em casa. E para as festas desse final de ano foi o que decidimos fazer... preparamos cada prato com carinho, um a um, com um cuidado especial , e é claro regado a uma boa conversa, com todos em volta da mesa ou entrando e saindo da cozinha, participando cada qual do seu jeito! E é por isso tudo que a reunião se torna algo bem mais que uma noite de Natal, mas também um encontro harmonioso da família!

Eu vou retomar o diário dentro de 2 dias, porque o filme "Simone" me deixa profundamente mais feliz ainda!!!!!


Olhem a foto antiga que eu achei por aqui... meus irmãos, minha mãe e eu! O pai foi quem "bateu a foto"



BOAS FESTAS! HO-HO-HO

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Quase sem querer

Lembro como se fosse ontem quando entrei na casa do Juan e me dirigi até o escritório da Zapata Filmes. Ali começou a se realizar um sonho... Tanto tempo projetando o filme e quando vejo, o vejo já no telão! Sim, há bem poucos meses a equipe assistiu ao primeiro corte. Bom, isso o leitor já sabe...Mas o que posso dizer sobre o que assisti? Um belo trabalho! Claro que mesmo tendo sido surpreendida pela delicadeza com que narramos a história, corre paralelo a isso a opinião de que "eu poderia ter feito melhor certa cena", esse pensamento ocorre pq sou muito exigente com o meu trabalho e gosto do que é bom... Os beijos, a carícias, os olhares, as pipocas, as movimentações, os sentidos das coisas... tudo muito bem encaixado, claro! Havia no set uma direção sempre muito bem focada, em todos os sentidos, e veja que não me refiro apenas à direção de atores, esta sem dúvida impecável, mas também me refiro a todos os diretores que fizeram acontecer o que lhes cabia, e não tão somente o que lhes era cabível, porque a equipe toda me fazia crer que era sim um momento único de entrega, de imersão, de "isso está ficando lindo"!!!

Bom, não vou ser tão romântica ao falar sobre como vi o primeiro corte. Então, sendo bem  prática e objetiva, acreditem que este filme, quando finalizado, vai ser "um pãozinho quentinho na mão", ou seja, uma delícia!!!!

Até amanhã!!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ei, é hora de escrever!

Parei de escrever bem no momento em que ia começar a contar sobre Cris, Simone e Pedro. Enquanto convivemos, durante as gravações, tocamos juntos uma história de amor, contamos juntos a história de um certo tipo de triângulo amoroso. Nos divertimos com isso, é algo muito gostoso de interpretar: A mulher, o amante e a Vilã!!!  Sim, é desta maneira que as vezes vejo essa história,  um lindo pedaço da minha vida, onde estive rodeada de dúvidas e desejos, na realidade e na ficção de Zapata.

Está muito claro pra mim o que amo fazer, com o que amo trabalhar, o que tenho vocação e o que quero fazer até ficar bem velhinha!! Em 2011 completei 10 anos de carreira... teatro, leituras, locuções, teatro, teatro, teatro, algumas experiências em TV, vários curtas metragens, mas depois de "Simone" um universo de possibilidades se abriu... como se eu tivesse sido imantada de vez pela arte, pelo cinema, pelos olhares, pelo diretor! Sim este que me apresentará ao mundo... este grande diretor que me conduziu, me dirigiu como eu nunca havia sido dirigida. Vou escrever aqui no blog como foi depois que vi o primeiro corte do filme, mas antes preciso retomar cena por cena na minha cabeça, tentar lembrar da montagem, das atuações, pra  só assim poder te contar bem direitinho, com detalhes delicados interessantes investigativos...


Cena de teatro
foto: Myra Gonçalves

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pensamentos

Ontem à noite pensei muito, sem conseguir organizar muito bem as hipóteses que tomavam conta da minha cabeça, pensando sem parar e novamente sem conseguir respostas às minhas perguntas.
Não são muitas. Mas relevantes respostas para acalmarem meus pensamentos...


Pedro e Simone.

Conheço Roberto Birindelli há muito tempo. Do tempo em que ele morava em Porto Alegre e nos encontrávamos no meio teatral, em festivais, mostras e pelas ruas mesmo. Chegamos a quase trabalhar juntos em uma peça infantil, projeto que não saiu do papel ou da cabela da idealizadora... Das voltas que o mundo deu das voltas que o mundo dá...
Juan estava à procura de um Pedro. Quando me falou da possibilidade de ser o Roberto, primeiramente hesitei – já não o via há bastante tempo então não poderia dizer que “sim ele é o Pedro que vai contar a história” antes de reencontrá-lo, sentír como poderia ser e até mesmo verificar o abraço, o carinho, o jogo que Pedro e Simone precisavam ter.
Então, já no primeiro reencontro, dia em que fizemos uma primeira leitura do roteiro, confirmei as expectativas positivas do diretor: sim, ele pode contar essa história comigo!

Cris e Simone.

De todas as possibilidades de atrizes, Juan escolheu a melhor de todas. Perfeita e pronta como deveria ser a Cris...
No dia em que conheci Natália Mikeliunas, só o seu olhar já me cativou e então, quando nos abraçamos, senti que nela encontraria espaço para brincarmos juntas! Já nesse dia Natália me informou que SIMONE seria seu primeiro filme e que estava, além de muito feliz, um tanto preocupada com algumas cenas...
Mesmo assim, não tive dúvidas sobre Natália, que mesmo sem experiências anteriores, era dona de uma maturidade muito particular...


Cris Simone Pedro

Já já volto para contar como foi o processo durante as gravações...meus medos, inseguranças, certezas, impulsos, recolhimentos,... enquanto isso revelo que ontem pensei muito no Roberto e na Natália... como foi para eles ter trabalhado comigo?



quarta-feira, 22 de junho de 2011

Depois de tudo, tudo volta diferente

Antes de começarmos as gravações do filme muitos pensamentos invadiram minha cabeça, dentre os quais, pensava muito em como seria contar a minha história no exercício da minha profissão de atriz, aproveitando a experiência da maneira mais prazerosa possível.
Sempre fui muito preocupada com o outro, de forma que o primeiro sentimento/comportamento que desperta em mim quando conheço alguém é o da empatia. Meu compromisso com o ser humano vai além do respeito pelas diferenças, sim, na via do amor. E por ser assim, nesses 11 dias de trabalho ficou claro que meu desejo como atriz é o de tocar a alma humana fazendo um bom trabalho. Na verdade essa é a minha essência, e nada melhor que a arte para expressar as vicissitudes da vida.

Foram dias de convivência com um grupo de pessoas que sabiam exatamente porque estavam ali, e por qual motivo se empenhavam tanto para a realização de um projeto. Foi mais que um movimento, mais que o amor pela arte, mais do que simplesmente aceitar fazer parte. Foi uma entrega visceral, tanto que a obra se agigantava aos nossos olhos à medida em que íamos gravando...

Lembro perfeitamente de cada um da equipe, guardo um pouco de cada um dentro de mim e essa formação me transformou em uma pessoa ainda mais sensibilizada pelo potencial humano. Ser grata é pouco, então coloco meu ofício à serviço dessas pessoas que fizeram com que o sonho em gravar “Simone” se tornasse realidade.

Destaco o diretor Juan Zapata, que mexeu comigo como nenhuma outra pessoa já mexeu, me dando a chance de escolher que caminho quero seguir como atriz, me levando à lugares mágicos onde horizontes se abriam, na liberdade natural da atuação...

“Simone” foi meu primeiro longa como protagonista... desejo que muitos outros projetos se realizem, que eu trabalhe neles, que sejam lindos como este projeto que fizemos realidade ...fiquei com gostinho de “quero mais”.. Foi muito bom, foi bom demais, maravilhoso, cansativo e estimulante!

Volto à rotina normal, mas não sou mais a mesma. Tudo agora está diferente. Tudo ficou melhor, mais iluminado, mais esperançoso, mais aberto, mais conectado...

Dedico todo meu amor.

sábado, 21 de maio de 2011

Aaos pouquinhos...

Depois de tanto “ swingar” por aí, trago notícias ao diário de Simone. Tenho estado pensativa à procura de verdades sutis... Tenho aprendido tanto e cada vez mais com situações que vêm se apresentando nos últimos dias, tantas pessoas diferentes fazem parte da minha vida e do meu dia a dia que meu repertório se torna imenso... Essa introspecção, confesso, é também um caminho que percorro para alcançar um estado de concentração... Em breve estarei frente à câmera e lá deverá pousar certa magia...
Depois de ter estado em Pelotas com a Fran, entrevista na TV, palestra na UFRGS, fotos e fatos, reunião familiar, cervejinha com os amigos, preocupação e solidariedade, felicidade natural, orgulho em vestir a camiseta da Zapata, leitura de roteiro,...“start the shotting” (uma festa maravilhosa)..., retorno a Pelotas mais uma vez! Mas desta vez, além de dar mais uma espiada no passado, aproveitando para curtir minha família!
(esta na foto sou eu, na praia do Laranjal!)


Venho consolidando intuições e sentimentos que provocam em mim a certeza daquilo que quero comunicar através da arte. São certezas pontuais das quais venho falando e filosofando nos últimos dias com pessoas especiais. Preciso desse encontro com as pessoas para que nelas eu perceba o reflexo da minha posição.

Dia 27 de maio é meu aniversário. Talvez seja por isso que eu esteja me sentindo assim tão “voltada para dentro”... Mas tenho certeza que depois de festejar o aniversário tudo irá melhorar ainda mais! É delicioso viver assim, ai ai..

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A ARTE DE VOLTAR..

Sexta-feira
Estive em Pelotas há uma semana, cidade onde nasci e vivi até os 18 anos. Desde que saí de lá para morar em Porto Alegre, só retorno para visitar minha família nuclear, que hoje se resume na minha mãe. (depois de tanto tempo vivendo longe do afeto maternal ela se transformou em mais uma amiga ou talvez em uma irmã mais velha!). Tomei uma sopa de legumes e dormi.

Sábado
Ter estado em Pelotas atrás de referencias para a construção da personagem do filme “Simone” foi um reencontro comigo mesma, um reencontro de movimento harmonioso, sensual, divertido... uma onda de calor tomou conta de mim e me fez celebrar a vida como ela tem que ser, como tinha que ter sido a minha história... Está tudo certo! Eu cresci e desenvolvi os acontecimentos da adolescência com clareza de idéias e, por assim ter vivenciado cada acontecimento com profundidade, eles estão me levando para o cinema!
Existe um energia que vai me impulsionar ao centro de mim mesma, onde estão guardadas lembranças dos amores que tive, pq é me apropriando das recordações que irei encarar com integridade e carinho as abordagens das pessoas em relação ao tema do filme “Simone”.  Estou radiante com tudo isso!
Desde que conheci Juan Zapata  minha vida mudou!  Desde que olhei em seus olhos pela primeira vez, senti que ali residia algo espetacular! E acertei!
O dia de sábado foi fantástico, mágico. Agradecia em silencio cada minuto que passava ao lado da Fran. Havia algo mágico no ar, algo que nos acompanhou naquela tarde em Pelotas...
À noite, uma cerveja para celebrar.. mas somente uma... depois da segunda, a coisa poderia esquentar!

Domingo
Depois de tudo, voltei ao Café Aquarius e senti saudades do sábado! Saudades do ontem “tudo de bom” que está por vir.
Muitas vezes me pego sonhando acordada com o futuro próximo, com o dia em que vamos começar a gravar... e nesse sonho me projeto para a cena... (não vou agüentar de tanto prazer!)
Eu quis isso, desejei, visualizei esse sonho e ele está acontecendo...
Retorno para minha casa em Porto Alegre com o coração cheio de amor, com a respiração mais profunda e com uma vontade imensa de gritar para o mundo que eu sou a atriz mais feliz de Porto Alegre!!!


terça-feira, 26 de abril de 2011

Por meio das palavras de Simone.... vivendo e aprendendo...





Começamos a semana bem. Acordei sabendo que iríamos na TV para uma entrevista. A primeira de muitas que vem pela frente... Réu confesso: fico nervosinha com essas coisas de jornalismo, esse ritmo de TV sem pausas para respiração... estou em outro tempo e então demorei a me conectar comigo mesma. Não lembro da pergunta que me foi feita tampouco se respondi correta e objetivamente. O que me confortava era a presença já familiar de Fran, lá do outro lado, com sua máquina fazendo o registro em fotos.

Reprisado o programa à meia noite e meia. Assisti e observei que não foi tão ruim assim...Juan é um talento nato! Ele é maravilhoso dando entrevista, bom de ouví-lo na sua beleza espontânea. Eu me atrapalhei um pouco na resposta, mas estava carismática (já é um bom começo!).

Sinto que devo me apropriar ainda mais da minha própria história. Devo saber divulgar minha história com naturalidade sem tanta isenção do contexto: é meu passado que está sendo mostrado, é sobre a Simone do passado a base de um roteiro delicadamente escrito e revisto. E devo ir além disso para acompanhar o ritmo do “movimento em rede” que é dinâmico, intenso e... fascinante!

Ao mesmo tempo, sigo romântica trazendo de volta ao presente nuances da personagem que em breve vai aflorar frente à câmera.

domingo, 17 de abril de 2011

PÉTALA

E foi assim que começou. Essa história de contar por via de olhos de cinema como pode ser a transição de uma vida para outra. Mas não pensemos em espiritismo, não, longe disso. Mas sim o momento de rompimento de escolhas homossexuais para uma vida de prazeres delicados de entrega para o masculino....

Não há o que temer, é indolor, no caso sem conflito aparente. Pode acontecer por uma vontade simplesmente ou por desejo involuntário. O corpo tem voz, e ele é capaz de fundir a razão...

No começo soava estranho e diferente se deixar levar por braços bem fortes...fontes de inspiração para “acordar a fera”...por vezes fera louca de amor, por outras, fera que ainda pensava: sou eu que domino.

Cada dia que passa é mais um dia distante de mim mesma, que não passou de uns amassinhos com um ou três meninos da escola (as meninas sempre foram mais febris..)

Mas mesmo assim, quando remexo nesse passado, observo que meu comportamento sempre esteve entre o normal e o proibido, entre a beleza e o desperdício, entre casamentos e procuras.

Muitas meninas estiveram comigo e não sei se posso afirmar que não mais me provocar possam!
Paro de pensar então.

Decididamente, maior do que qualquer história é a oportunidade de imortalizar uma circunstancia da minha vida em um filme. Só gratidão em relação ao movimento para que isso aconteça!