domingo, 17 de abril de 2011

PÉTALA

E foi assim que começou. Essa história de contar por via de olhos de cinema como pode ser a transição de uma vida para outra. Mas não pensemos em espiritismo, não, longe disso. Mas sim o momento de rompimento de escolhas homossexuais para uma vida de prazeres delicados de entrega para o masculino....

Não há o que temer, é indolor, no caso sem conflito aparente. Pode acontecer por uma vontade simplesmente ou por desejo involuntário. O corpo tem voz, e ele é capaz de fundir a razão...

No começo soava estranho e diferente se deixar levar por braços bem fortes...fontes de inspiração para “acordar a fera”...por vezes fera louca de amor, por outras, fera que ainda pensava: sou eu que domino.

Cada dia que passa é mais um dia distante de mim mesma, que não passou de uns amassinhos com um ou três meninos da escola (as meninas sempre foram mais febris..)

Mas mesmo assim, quando remexo nesse passado, observo que meu comportamento sempre esteve entre o normal e o proibido, entre a beleza e o desperdício, entre casamentos e procuras.

Muitas meninas estiveram comigo e não sei se posso afirmar que não mais me provocar possam!
Paro de pensar então.

Decididamente, maior do que qualquer história é a oportunidade de imortalizar uma circunstancia da minha vida em um filme. Só gratidão em relação ao movimento para que isso aconteça!

3 comentários:

Eric Miller disse...

Estou ansioso para a estreia.bjss

João Gustavo disse...

Oi querida, tudo bem? Eu também não vou perder por nada. Você sempre esteve no meu coração.. Sucesso!

Flávia Falcão disse...

A tua simplicidade em expor a tua intimidade é inspiradora. Coragem que poucos têm, admirável quando se encontra. Sou mais uma que mal pode esperar para assistir ao filme! Um grande abraço!